A moto é um veículo para a cidadania e amizade. Dezenas de motoclubes praticam a boa ação apenas em Goiás. Em sua maioria, os grupos de motociclistas pregam a abordagem cidadã, tendo como parâmetro uma sociabilidade de auxílio. Nada é semelhante aos motoclubes, nem maçonarias nem igrejas, nem entidades beneficentes nem ONGs.
Os motociclistas, é possível perceber, agem por absoluto prazer em servir as pessoas mais diferentes e distantes de sua ideologia de vida. Conforme Maurício Sousa Neas, servidor público e integrante do motoclube Tribo do Cerrado, uma das atividades principais da corporação é coletar alimentos, cobertores, brinquedos e ações sociais (médicas, por exemplo) e levá-las às entidades que entendem precisar de ajuda. “Existem alguns motoclubes que apenas assistem alguns filmes juntos. Nós, e a grande maioria, com certeza, desejamos algo mais, que é a atividade social”, diz.
“Costumamos fazer uma chamada pelas redes sociais. Juntamos todos e dá para tirar 5, 10 mil fraldas, uma tonelada de alimentos. É assim que sobrevivemos. Amamos a moto, mas também a cidadania”, diz Neas.
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