sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Superbike com motor elétrico

Mission R é moto elétrica de alta performance Superbike conta com um motor elétrico capaz de gerar 143 cv e 15,9 kgfm


O mercado de veículos elétricos cresce consideravelmente, e as motocicletas não estão fora desta evolução tecnológica. Porém, assim como aconteceu com os carros, os primeiros modelos eram simples adaptações de baterias a veículos já existentes, sendo que a capacidade dinâmica não era lá das melhores.

Após desenvolver produtos específicos surgiu outro problema: os primeiros elétricos eram feios e esquisitos, alguns tinham três rodas, por exemplo. O progresso veio e possibilitou carros como o Tesla, Fisker e Leaf, enquanto as motos praticamente "pararam no tempo".

Sabendo disso, a Mission Motors, empresa americana que constrói modelos sobre duas rodas artesanalmente, se deu a missão de desenvolver uma moto elétrica de alta performance. Depois de superar várias etapas, surge então a Mission R, uma moto de aspecto "normal", com desempenho superior as 600cc e menor que as 1000cc, criada especificamente para o campeonato TTXGP.

A Mission R conta com um motor elétrico de 105 kW, o equivalente a 143 cv e 15,9 kgfm de torque. Comparando-a com outros modelos, ela fica entre a Kawasaki ZX-6R (600cc) com 124 cv e 6,77 kgfm de torque e a Ninja ZX-10R 2010 (1000cc), que conta com 187 cv e 11,4 kgfm.

Como se pode observar, esta motocicleta tem mais potência que uma 600cc e mais torque que uma 1000cc. Isso é possivel graças ao fornecimento imediato de força do motor elétrico. Isso tudo deveria culminar em números espetaculares, mas as baterias da Mission R garantem um peso extra, que chega ao total de 247 kg - a ZX-10R pesa 208 kg, por exemplo.

A parte mecânica fica completa com elementos de motocicletas de alto desempenho como suspensões Öhlins, freios Brembo, rodas de liga de magnésio, mapeamento do motor e refrigeração líquida.





domingo, 19 de dezembro de 2010

Marca nacional de motos se reinventa

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Nova Yamaha YZF-R1 2011 – Apenas cores novas

Nem parece a Yamaha que conhecemos. A nova YZF-R1, conhecida apenas como R1, a super esportiva top da marca dos diapasões, teve apenas novos grafismos na versão 2011.


Yamaha YZF-R1 2011 Azul e Branca

Não que a Moto seja ruim. É uma das Motos mais rápidas do mundo e certamente um destaque em sua categoria. Porém, desde 2009 a R1 é igual, com seu controverso motor “crossplane”, que promete entregar a potência e torque de forma mais linear, mas em troca, tem um som que não agrada a todos os ouvidos.De qualquer forma, não deixa de ser uma excelente máquina. Equipada com um motor de 1000cc que gera até 190 cv de potência e 11kgf.m de torque, a moto atinge facilmente a velocidade de 300 km/h, e faz de 0 a 100 km/h em 2.8 segundos. Com um detalhe: A primeira marcha vai até 148 km/h.
Para 2011, as novas cores são Black Raven (Preto), Candy Red (Cereja) e Yamaha Team (Azul e Branca).

Yamaha YZF-R1 2011 Vermelha


Yamaha YZF-R1 2011 Azul


Yamaha YZF-R1 2011 Preta

Esperava-se que a Yamaha fizesse melhorias na versão 2011 da moto, como pelo menos, a inclusão de ABS como opcional, já que algumas das suas principais concorrentes já dispõe do equipamento, como a BMW S1000RR e a CBR1000RR.No Brasil, o modelo 2010 é o 2009 americano, em versão preta-e-dourada apenas. A edição limitada só chegou por importação independente, e custa R$ 63.000,00.
Quem sabe em 2012 né?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Lançamento: Kasinski Comet 150

 
Kasinski a marca brasileira que vem crescendo no mercado, lançou a Comet 150 para “brigar” com as motos de até 150cc, atualmente as motos que vem se destacando no mercado das 150cc são a Dafra Apache 150, Honda CG 150 Titan, e outras da mesma categoria no mercado.

Fonte: Fastmotos

A Kawasaki lança oficialmente a linha Vulcan 900 ano 2011

A Kawasaki lança oficialmente a linha Vulcan 900 ano 2011, agora produzida no Brasil. a marca aprensetou os três modelos que serão fábricados no Brasil a Vulcan 900 Custom, Vulcan 900 Classic e Vulcan 900 Classic LT. As motocicletas são montadas na fábrica da companhia, localizada no Pólo Industrial de Manaus (AM).
As três versões da Vulcan 900 se destacam por seu design moderno, motor de 903 cc de amplo torque, posição de pilotagem confortável, entre outras vantagens que fazem delas opções perfeitas para longas viagens ou percursos urbanos.


Fonte: Fastmotos

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Existe um tipo de Motociclista muito comum, que sabe tudo sobre todas as Motos disponíveis no mercado, mesmo sem nunca ter andado nestas motos, é o famoso “Interpretador de ficha técnica”.

Odiado por alguns, aclamado por outros, a verdade é que todo mundo dá seus pitacos sobre o funcionamento de uma Moto (ou carro, barco, avião, computador, celular, e qualquer outro tipo de aparelho ou máquina). E para dar palpites mais precisos, é necessário conhecer a ficha técnica do que se está avaliando. E é desta ciência que vou falar hoje.

Motor da CBR1000RR 2004

Sim! A verdade é que há uma ciência nisso, e que dependendo do nível de conhecimento e experiência da pessoa que vai fazer a análise (ou palpite, como queira), é possível obter resultados bem próximos da realidade. Para dar palpites mais certeiros, é importante que o analista de ficha técnica já tenha experimentado uma grande variedade de motos. Não adianta querer chutar o comportamento de uma moto tendo andado apenas em um ou dois modelos diferentes de motos, pois não há referência, não há como comparar. É importante que ele conheça pelo menos uns 3 modelos de cada categoria e cada faixa de cilindrada, e isso dá pelo menos umas 20 motos diferentes, desde 125cc urbanas até 1000cc esportivas, passando por customs de grande e de pequeno porte, Scooters e motos [big|maxi]trail. O analista já tem de ter experimentado todos os tipos de engenharia de motores, de 1, 2, 3, 4 ou 6 cilindros, em linha, em V2, V4, Boxer, em L, DOHC, OHC, OHV, refrigerados a ar ou a água, alimentados por Injeção Eletrônica ou carburados… Enfim, todas as possibilidades.A partir de uma grande biblioteca de experiências, podemos então dar palpites mais acertados sobre as motos que ainda não conhecemos, para isso, usando apenas a ficha técnica como referência.
Então, nesta série de artigos, vou falar um pouco sobre cada característica que um motor pode ter, e o impacto destas características no comportamento dos motores. Vou explicar, por exemplo, porquê a Shadow 600 tem um motor de 600 cilindradas e 2 cilindros em V e gera apenas 33 cavalos, enquanto o motor de 650 cilindradas em 2 cilindros em V da Comet GT 650R gera 90 cv… quase o triplo, tendo apenas 50cc a mais.
Mas hoje, vou apenas enumerar os principais fatores que alteram o comportamento dos motores. São eles:
Todos estes itens estão intimamente ligados, e todos interferem ao mesmo tempo tanto no comportamento geral dos motores como uns com os outros. Mas isso vou explicar nos próximos artigos.
(Fonte: Motos Blog)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Refrigeração dos Motores




A refrigeração dos motores é importantissima e diz muito sobre o desempenho dele. Saiba mais a seguir.

Existem basicamente 3 tipos de refrigeração em motores: A ar. a óleo e liquida (vulgarmente conhecida como “a água”).





                                                 Motor refrigerado a Ar
A refrigeração a ar é a mais simples de todas. O cilindro e o cabeçote possuem aletas, geralmente de alumínio, que recebem o calor gerado pelo funcionamento do motor e transferem para o ar. A troca do calor com o ar se dá pelo movimento da Moto. O ar (que está mais frio que o motor) passa pelas aletas, resfria-as, e então o motor resfria. A maioria das Motos baratas possuem este sistema de refrigeração. Ele também é o menos eficiente dos três. Ele só pode ser usado em motores de desempenho mais baixo justamente pela baixa eficiência. Estes motores já não esquentam tanto por natureza, então o cuidado com a refrigeração não precisa ser tão grande. Alguns exemplos de motos que usam esse tipo de refrigeração são as Titan (todas), Twister, CB300, Falcon, Fazer, entre muitas outras.


Motor Refrigerado a Liquido

Motores refrigerados a liquido são vulgarmente conhecidos como refrigerados a água. Na verdade, o liquido refrigerante é uma mistura de água destilada e desmineralizada com aditivos que aumentam o ponto de ebulição e reduzem a temperatura de congelamento. O que significa que essa água pode suportar temperaturas de até 150ºC sem ferver, e de -30ºC sem congelar. É o tipo de refrigeração mais eficiente atualmente. As carcaças do motor possuem pequenos dutos internos, por onde a água circula e esquenta, e então ela é bombeada para o radiador, onde esfria (pois troca o calor com o ar). Esse tipo de refrigeração é mais usada em motores de alto desempenho, pois estes esquentam muito e precisam de um sistema de refrigeração mais eficiente. O inconveniente é ter sempre que verificar o nível da água, e trocar o fluído as vezes.

Dutos de refrigeração

Alguns exemplos de motos refrigeradas a água são a XT660R, a Ninja 250, a GSX-R 1000, Honda CB600F Hornet, e muitas outras.




Motores refrigerados a óleo (e ar) são mais raros. Hoje são poucos os modelos de motos que usam este tipo de motor. Neste tipo, as carcaças do motor possuem pequenas tubulações em suas paredes, e por estas tubulações o óleo do motor circula, tal qual nos motores refrigerados a liquido. Com o motor quente, o óleo passa por estes espaços e esquenta, e então ele é bombeado para o radiador, onde é resfriado (pelo ar). Este tipo de refrigeração é mais eficiente do que a refrigeração a ar, mas possui o inconveniente de exigir atenção redobrada com o nível de óleo, pois é comum que ele baixe. A falta de óleo, além de prejudicar a lubrificação do motor, aquece ele além do normal, o que pode comprometer muito sua vida útil. Um exemplo de moto que usa este tipo de refrigeração é a Kasinski Comet 250.