quinta-feira, 29 de março de 2012

Custom x Big Trail em longas viagens





Confira aqui comentários de um motociclista de viagem...

Texto por Policarpo Jr
Tenho 38 anos, há 14 ando de moto. Pouco tempo, conheço motociclistas que começaram a andar de moto desde criança. Não tenho conhecimentos técnicos sobre mecânica de motos, então faço comentários como um usuário comum.
Gosto muito do estilo das motos Custom, das quais já tive a Yamaha Virago 250, Honda Shadow 600, Yamaha Drag Star 650 e a Suzuki Boulevard M800. Com essa última realizei em novembro de 2009 uma motoviagem de São Paulo ao Deserto de Atacama no Chile, percorrendo pouco mais de 7000km.
Desde março/2011 estou realizando uma viagem entre os pólos das Américas, sai de São Paulo, fui até Ushuaia (extremo sul da América do Sul) e estou subindo até o Alasca, de onde pretendo voltar também rodando. Escrevi esse texto enquanto estava de passagem pela linda Costa Rica. A estimativa é rodar acima de 60.000km durante a viagem. Dessa vez estou utilizando um modelo Big Trail, a Suzuki V-Strom 650 (

Policarpo Jr e a M800 em viagem para o Deserto de Atacama
Os estilos Custom e Big Trails são bem diferentes. A Big Trail permite rodar mais (tanque com 22 litros), é mais confortável em terrenos de terra e pedras (podendo-se inclusive rodar em pé, mantendo o centro de gravidade mais baixo) e ao fazer curvas somos mais ágeis.
Sou daqueles que crê que qualquer moto nos leva para qualquer lugar. O que muda, conforme o modelo escolhido é o nosso conforto e performance ao pilotar.
Tanto a Boulevard M800 como a V-Strom 650 são ótimas motos para longas viagens. A limitação da custom é não ser apropriada para rodar em terrenos que não sejam asfaltados, ter o tanque para 16 litros e não ser confortável para a garupa. 0 design da Custom agrada aqueles mais tradicionais. O design da V-Strom agrada os mais contemporâneos.
Quando fui com a Custom M800 para o Deserto de Atacama, rodei exclusivamente no asfalto. Já com a V-Strom 650 já subi por estrada de terra até a base do Vulcão Villa Rica (Chile), rodei por mais de 600km em estradas de rípio (terra batida com pedras), rodei com neve na terra indo para Lapataia (Ushuaia) e passei na boa por estradas de asfalto com buracos no sul da Colômbia.

Amigos e Policarpo Jr na V-Strom 650 na praia do Casino (Rio Grande do Sul)
A V-Strom 650 me dá a sensação de ser uma moto completa e perfeita para longas viagens. É robusta e em muitos países das Américas ela é também comercializada e temos peças para reposição. Ela aguenta o "tranco", roda bem com qualquer tipo de gasolina, clima e pavimento. É uma moto para ser utilizada em grandes viagens, já testada e aprovada por muitos motociclistas. Se tivesse a transmissão por cardã, como a M800, seria perfeita. Afinal é um "saco" ficar a cada x quilômetros colocando óleo na corrente.
Tanto a M800 quanto a V-Strom 650, por terem injeção eletrônica, rodam bem em altas altitudes. Motos carburadas sofrem e mesmo retirando o filtro de ar, não conseguem rodar em altas altitudes em velocidade cruzeiro maior. 
No Brasil, como temos poucos modelos de motos disponíveis, a Yamaha XT 660 e a BMW G 650 GS são consideradas concorrentes da V-Strom. Na minha opinião essas motos nada tem a ver com o modelo da Suzuki, já que são motos mais off-road. A V-Strom é uma moto on-road, mas apropriada para pequenos trechos off-road. Até comparativos entre a V-Strom 650 e a Kawasaki Versys 650 já li no Brasil. Mas o que tem a ver uma moto com a outra?
Outro comparativo que acho um absurdo é entre a nova Super Ténéré 1200 com a BMW GSA 1200. A moto alemã no Brasil custa mais que R$ 30 mil de diferença! Deveriam começar o comparativo assim: com o dinheiro que se gasta com a GSA, compramos uma Ténéré e uma Honda Transalp 700 0KM, agora vamos ao comparativo...

Yamaha Super Ténéré 1200
O consumo tanto da M800 quanto da V-Strom 650 (claro isso depende de vários fatores, como; peso das bagagens, altitude, velocidade cruzeiro empreendida, etc) são os mesmos, entre 16 e 20km/litro. A V-Strom é uma moto com as suspensões macias, ao passarmos pelos mais diversos terrenos (seu banco largo e confortável também ajuda) não sentimos aquelas "marteladas duras" que temos na Custom M800.
O chato (mas isso atinge todas as motos comercializadas no Brasil) é o preço da V-Strom. No Brasil custa R$ 34.500 (equivalente a U$ 19.200). No Chile o modelo V-Strom 650 Expedition (com vários acessórios e ABS) sai por U$ 14 mil. No Equador o mesmo modelo comercializado no Brasil sai por U$ 12 mil, no Panamá por U$ 10 mil e nos EUA por U$ 8.500. Nosso país é o mais caro de todos os países das Américas.
No mais, creio que agora (finalmente depois de 20 anos em todos os outros mercados do mundo) com a Honda Transalp 700, temos mais uma opção de boa moto para grandes viagens. E no Brasil, por ser a Honda a empresa com o maior número de concessionárias, a fama "Honda é Honda" pode ajudar na escolha.
E as motos acima de 700cc? Bom, ai depende do seu bolso amigo. Mas, creia, para empreender uma longa viagem não fará muita diferença você rodar numa moto grande. A maioria dos motociclistas que empreendem longas viagens (dessas que se cruzam continentes) utilizam motos de média cilindrada (até 700cc).
Outra boa novidade para nós brasileiros é a retomada da empresa americana das concessionárias Harley Davidson no país, parece que em breve, assim que a reestruturação estiver concluída, os proprietários e futuros consumidores da lendária marca americana, serão tratados como merecem.
Agora, tem uma turma ai que é apaixonada por Harley Davidson, outra que é apaixonada por BMW. Para esses, comparativos não existem, sempre as motos das suas paixões são as melhores. E vai discutir com um motociclista apaixonado, vai...
Moto é moto, escolha a sua. O importante é curtir e viajar!
Fonte: Texto por Policarpo Jr (38 anos) - RockRiders.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

Programa Super Motos (07-03-2012)

Aviãozinho de papel voa 69,1 metros e bate recorde de distância percorrida8


Um novo recorde de distância de voo de um aviãozinho de papel foi estabelecido na Califórnia. Dentro de um hangar, na base da Força Aérea Americana de McClellan, perto de Sacremento, Joe Ayoob arremessou um avião de papel que voou 69,1 metros.
O recorde mundial anterior era de 63 metros. A nova marca, que será reconhecida pelo Livro Guinness dos Recordes, foi bastante comemorada pelas pesssoas que estavam no local.
Desenhado por John Collins, projetista de aviões de verdade por muitos anos, o aviãozinho recordista foi feito de uma folha de papel A4 de 100 g/m² de gramatura e um pouco de fita adesiva.
"Cresci fazendo aviões de papel", contou Joe Ayoob. "Quando eu era pequeno, costumava fazer aviõezinhos de papel e fica brincando com eles da escola até em casa", completou.
Ayoob disse que não liga para aqueles que desdenham de seu feito. "É um recorde mundial. Demoramos muito tempo, John e eu, para atingirmos essa marca. Estou muito orgulhoso do que fiz", falou.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Seca Suvaco Responsa

Eu ate gosto de um bom seca suvaco, mas esse me pareceu um tanto exagerado